Sionistas destruindo Gaza e assassinando sua população civil indefesa

Israel continua a destruição de Gaza e o assassinato da população civil
 
 


Mais de 80 pessoas, muitas delas crianças, já morreram desde quarta-feira nos ataques indiscriminados do exército sionista.

Difícil descrever com palavras o significado da criminosa ofensiva sionista, hipocritamente apoiada pelos EUA e a UE, que estão semeando a morte e destruição em Gaza como parte da pré-campanha eleitoral do líder ultradireitista Benhamin Netanyahu.

Famílias inteiras assassinadas, prédios destruídos e pânico entre a população indefesa de um território sucessivamente martirizado nos últimos anos pela repressão sionista. Além das mais de 80 vítimas mortais, o número de pessoas feridas ultrapassa já as 700 no momento de atualizarmos esta crônica.

Se os dados de alguns inquéritos difundidos polos grandes media forem certos, mais de 80% da população israelense apoiarão a atual ofensiva do seu governo, ficando só 12% em posições contrárias à barbárie militar imposta ao povo palestino. Além disso, 30% seria favorável a avançar sobre Gaza com uma invasão militar terrestre, que complementasse a atual ofensiva aérea e marítima.

Conversas no Egito entre representantes árabes e do governo israelense discutem se deter temporariamente a agressão, enquanto Netanyahu anunciou estar pronto para a "seguinte fase", em alusão à invasão por terra.


Quase 70 vítimas mortais palestinas na brutal ofensiva militar do sionismo

[Atualizado às 20:45 de 18.11.12] A ofensiva aérea e marítima do exército sionista às ordens do governo da extrema-direita continua provocando mortes de civis de maneira indiscriminada.

A população civil de Gaza continua a ser a principal vítima do ataque de grandes dimensões lançado pelo governo israelense, com o apoio político explícito do governo imperialista norte-americano presidido por Barak Obama. São já ao menos 67 vítimas mortais palestinas sob fogo israelense e meio milhar de feridas e feridos.

No momento de redigirmos esta informação, chegam notícias de uma família inteira assassinada pelo fogo aéreo sionista. Dez civis palestinos que se encontravam no interior de uma casa bombardeada em Gaza e que, segundo médicos palestinos, constitui o número mais alto de morte de civis em um único ataque em cinco dias de ataques contra a Palestina.

Médicos palestinos confirmaram que três mulheres, seis crianças e um homem foram mortos no ataque ao prédio de três andares. Equipes de resgate ainda estavam no local à procura de pessoas que possam estar sob os escombros.

Só no dia de hoje, são já 22 vítimas mortais do ataque militar do Estado de Israel, que agride livremente, sem qualquer censura da chamada "comunidade internacional", um povo sem força armada comparável à do agressor, limitada a milícias populares precariamente armadas com armamento ligeiro.
 
[Publicado às 10.00 de 18.11.12] Meia centena de vítimas mortais palestinas na ofensiva por terra e mar do sionismo

Aviões israelenses intensificaram bombardeios a longo da jornada e atacaram ao menos 300 objetivos. A população civil é um alvo de guerra. Há 49 palestinas e palestinos asesinados e quase 500 pessoas feridas.

A suposta caça ao "terrorista" está a fazer grande número de vítimas civis, incluídas crianças mutiladas e calcinadas pelo fogo aéreo israelense. Também a força militar marítima israelense bombardeou de maneira intensiva diversas posições na costa de Gaza esta madrugada, provocando a morte de ao menos cinco pessoas e ferimentos moderados a três jornalistas em um edifício sede de vários meios de informação.

Pelas duas da manhã, hora local, escutaram-se na capital de Gaza dezenas de bombardeios procedentes do mar, com múltiplas explosões seguidas segundos depois do som proveniente do impacto em terra. Em áreas de habitação próximas da praia viam-se colunas de fumaça saindo de entre os prédios.

"A Marinha atacou objetivos do Hamás no centro e norte de Gaza", confirmou um porta-voz militar israelense, que disse "ter atingido alvos" e acrescentou que os ataques na zona são contínuos.

Segundo a agência de notícias Maan, seis palestinos morreram em Gaza por ataques israelenses na parte da noite, o que eleva a 49 o número de falecidos na faixa desde que Israel iniciou a operação "Pilar Defensivo" na passada quarta-feira.

Entre as vítimas mortais de hoje estão Tamer Ao Hamri, dirigente da Yihad Islâmica, Samahar Qidih, residente de Jan Yunis de 30 anos e Ali Bin Saed, de 25, e Muhammad Aydat, mortos em Juhor a o-Dik, no centro da faixa. Além disso, bombardeios israelenses impactaram o complexo Al Shawa, que acolhe escritórios de vários meios de informação palestinos. Também se confirma a morte de duas crianças.

O ataque danificou o andar décimo primeiro do edifício e provocou ferimentos de diversa consideração a vários jornalistas da cadeia de televisão Al Quds (Jerusalém), incluída a amputação de uma perna a um fotógrafo.

 
 
Fonte: Diario Liberdade



Mafarrico Vermelho



 
 
 


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