EUA: "América Latina é o nosso pátio das traseiras"

Obama mirando "traseiras". Será que ela é latinoamericana?
John Kerry, secretário de Estado dos EUA:
"América Latina é o nosso pátio das traseiras"

"Durante um discurso ante o Comitê de Assuntos Exteriores da Câmera de Representantes, e seguindo a velha Doutrina Monroe, sem se importar com a soberania dos países latino-americanos, Kerry considerou estes como seu "pátio das traseiras" e acrescentou que planeja mudar a atitude de algumas destas nações."



Estados Unidos -[Tradução do Diário Liberdade] O secretário de Estado estadounidense, John Kerry, chamou, na quarta-feira, a América Latina como o "pátio das traseiras" dos Estados Unidos.


Durante um discurso ante o Comitê de Assuntos Exteriores da Câmera de Representantes, e seguindo a velha Doutrina Monroe, sem se importar com a soberania dos países latino-americanos, Kerry considerou estes como seu "pátio das traseiras" e acrescentou que planeja mudar a atitude de algumas destas nações.

Assim mesmo, o chefe da Diplomacia estadunidense, disse que em um futuro próximo o presidente Barack Obama partirá rumo a alguns países latinos, sem nem lembrar os nomes deles, depois de viajar ao México.

"O hemisfério ocidental é nosso pátio das traseiras (sic), é de vital importância para nós. Com muita frequência, muitos países do hemisfério ocidental sentem que os Estados Unidos não põe suficiente atenção neles e em ocasiões, provavelmente, é verdade. Precisamos uma maior aproximação e planejamos fazê-lo. O presidente viajará logo ao México e depois ao sul, não lembro a que países, mas vai ir à região", afirmou John Kerry.

Por outra parte, o titular estadunidense, se referindo ao tema da Venezuela, indicou que não está disposto a reconhecer a vitória de Maduro nas eleições do domingo, até que não se leve a cabo uma recontagem de votos neste país.

Nesse senso, o presidente eleito venezuelano, Nicolás Maduro, dirigindo-se aos EUA, assegurou na quarta-feira, que "Não nos importamos com seu reconhecimento".

A Doutrina Monroe estabelece que se um país americano ameaça ou põe em perigo os direitos ou propriedades de cidadãos ou empresas estadunidenses, então Washington está obrigado a intervir nos assuntos desse país para "o reordenar" e restabelecer os direitos e o patrimônio de sua cidadania e suas empresas.

Depois da realização das eleições presidenciais do passado dia 14 de abril na Venezuela, o CNE declarou Nicolás Maduro presidente do país, com 50,75 % dos votos, face aos 48,97 % conseguidos por Capriles, candidato da direita.
 
 
 
Fonte: Diário Liberdade em http://www.diarioliberdade.org
 
 


 

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